Nessa altura do campeonato é quase que gritante a busca, ou melhor, a necessidade de ter alguém do meu lado. Alguém para compartilhar as alegrias, as conquistas, as dores, as derrotas... ir comigo ao cinema, à balada, teatro... para deitar do meu lado e me fazer cafuné.
Quando entrei na faculdade eu imaginava que os meus dias de solteiro estariam contados. Pensava que seria como aqueles besteiróis americanos, que você conhece a pessoa da sua vida dentro da facul?! Pois é, mas uma decepção após quatro anos de curso. Nada da “pessoa pra vida toda” aparecer!!!
Confesso que tive alguns amores. Em alguns deles me entreguei de corpo e alma. Em outros o amor me fez pensar que tinha o título de posse da pessoa,rsrs, fui extremamente ciumento o que resultou em mais um relacionamento frustrante. Já em um outro, chegamos ao ponto de optarmos pela amizade para que terminasse bem, pois eu é quem não amava e sim me enganava ao pensar que a companhia de alguém faria com que o amor brotasse em meu peito. Em outro relacionamento, fiquei pra escanteio, como a segunda opção e isso eu garanto que não é nada bom para ninguém....mas credo! Fiz burradas que o tempo não voltará para eu concertá-las e em uma delas, acabei magoando quem eu realmente gostava e que dizia me amar.
Em meio a esse mar de desilusões começo a me indagar se o problema é comigo, se realmente sei lidar com os sentimentos, se sou capaz de fazer alguém feliz e ser feliz também... São tantos os ‘se’ e ‘por quês’. Ou será que as pessoas banalizaram tanto o sentimento amor que isso agora pouco importa?
Não quero estar com alguém que coloque os bens materiais acima dos sentimentos e sim alguém que se jogue de cabeça na relação. Que goste de mim como eu sou. Eu sou brasileiro e não desisto dessa busca incansável.
Esse momento tem me deixado sem motivação para o trabalho. Me pego as voltas pensando nas tentativas que deram errado e nas desilusões, putz, essas sim machucaram e muito. Nessas horas a minha válvula de escape é ligar o meu computador, o Windows media player e colocar pra tocar a música mais fossa que tiver na minha biblioteca de música.... e.... me dano a chorar. Isso alivia um pouco, mas não o quanto eu queria.
Enfim, precisava desabafar e compartilhar um pouco dessa agonia. Vou tentar seguir nessa caminhada em busca dessa metade que falta pra me completar.
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