O mutirão é realizado com o objetivo de revisar processos de presos provisórios e definitivos. Esse é o segundo mutirão carcerário no Amapá. O primeiro aconteceu em 2009 e revisou pouco mais de mil e 400 processos, beneficiando 285 presos, 49 deles com liberdade.
O Instituto de Administração Penitenciária do Estado, o IAPEN, tem hoje mais de 1.700 presos que cumprem pena nos regimes provisório e fechado. No semi-aberto são 950 pessoas e mais 1.528 no regime aberto. Os números revelam a superlotação na única penitenciária do Estado. Uma situação que não é de hoje. Um relatório mostrando as condições atuais da penitenciária estadual será feito pelo conselho nacional de justiça.
Na última semana 36 presos fugiram do IAPEN. As constantes fugas revelam a fragilidade do regime carcerário do Amapá. O judiciário amapaense aposta na construção de pequenos presídios nos municípios mais populosos do Estado como medida para desafogar a superlotação no IAPEN.
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